A pimenta-preta, também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-reino, devido a sua vinda de Portugal em época monárquica, é considerada uma das especiarias mais antigas de que se tem conhecimento.
Trata-se de uma planta trepadeira perene, que pode chegar até 5 metros de altura, com folhas verdes, flores brancas e frutos (bagas) pequenos e globulosos que apresentam coloração que varia conforme a época de maturação, pertencente à família Piperaceae.
Historicamente, principalmente no período de colonização, a pimenta-preta era item de alto valor e foi utilizada como moeda de troca durante muito tempo, chegando a valer o mesmo que o ouro. Sua utilização nos alimentos data de muitos anos atrás, devido a proporcionar um sabor agradável e porque acreditava-se que esse condimento auxiliava no processo de digestão.
O óleo essencial de pimenta-preta é extraído por destilação por arraste de vapor dos frutos secos, ou seja, o procedimento é realizado na última fase de maturação dos frutos, com um rendimento de aproximadamente 1,5%. Uma curiosidade sobre a pimenta-preta é que seu sabor forte e levemente picante se deve a presença de um alcalóide (substâncias com caráter básico) chamado piperina.